sábado, 15 de novembro de 2008

Estudos sobre filosofia política

Objetivo:

· Estimular o discente a discussão crítica da política
· Diferenciar política de politicagem utilizando conceitos da filosofia política
· Estimular a escrita de textos coerentes sobre o tema
· Utilizar a criatividade do educando para reflexão

Material utilizado:

Textos tirados da internet:

MEDEIROS, Vanderli. Política ou politicagem?! O que é o analfabeto político. Barra do Garças- MT.
Texto: Os três poderes- Executivo, Legislativo e Judiciário.
CHAUI, Marilena. Filosofia série Brasil. São Paulo: Ática, 2005, cap. 28 e 29.
Livros de Filosofia: Platão, Hobbes, Rousseau, Montesquieu e Maquiavel.
Revistas: Isto é, veja, época e Galileu.
Jornais e folhas A4.

Atividades propostas:

· Leitura de textos, livros, revistas e jornais.
· Discussão em sala
· Questões sobre o tema
· Trabalho escrito: Artigo
· Elaboração de charges
· Questão mais discutida pelos alunos: Quem realmente detém o poder?
· Temas para os artigos: Política e ética,Política na sociedade,Política e meio ambiente,Política e religião,Política e cidadania,Política e discurso,Política e agricultura, Política e juventude, Política e ciência, Política e escola, Política e comunidade, Política e eleições, Política e poder.
Obs: os alunos poderiam escolher um dos temas, mas se preferissem poderiam elaborar outros temas sobre a política.


Conclusão:

Na perspectiva de trabalhar sobre política é importante ressaltar a dificuldade de abordar o tema, devido à distorção construída ao longo dos anos. Há séculos atrás, a Grécia antiga era o berço da civilização. A política era realmente o cuidado com a pólis (cidade). Mas, no decorrer dos tempos, houve mudanças com o significado da invenção da política. O que se percebe e pratica-se é uma política voltada para o interesse privado, colocando de lado o interesse comum que é à base da invenção política.
Assim, surge à questão: como trabalhar política em sala de aula? Como despertar o interesse do discente sobre o tema? Como despertar uma comunidade para sua realidade? Essas questões são relevantes no que diz respeito à tentativa de mudar a visão “politiqueira da política”.
Nesse sentido, as aulas foram elaboradas com o intuito ou tentativa de melhor esclarecer as diferenças entre o que é política e o que não é política (politicagem) para que os educandos tenham a possibilidade de fazer o uso real da cidadania.

Demonstração das Charges dos Alunos

Um artigo sobre política

Voto, consciência do cidadão

Aluna: Ana Cláudia Schuster


Resumo:

Este trabalho tratará sobre um assunto de suma importância já que nos encontramos em época de eleições. A educação tem que levar em consideração política. Tanto no que se refere aos professores, que não podem silenciar-se e deixar de ser críticos diante de seus posicionamentos e idéias (permitindo aos alunos conhecer e pensar variadas alternativas e proposições políticas), quanto através de seu currículo, que preveja a politização dos estudantes nas disciplinas e aulas. E não podemos esperar que o voto, por si só, seja capaz de promover as alterações que desejamos para o país ou para a educação. Devemos exercer a democracia quando votamos e, principalmente, a partir do momento que fiscalizamos e cobramos as autoridades quanto aos projetos, idéias e necessidades de nossas comunidades, cidades, estados e país.
Palavras chaves: Educação, política e democracia.
A cada ano que passa ocorrem mudanças com as pessoas, indústrias, ambiente... e também com a política. Mas o que vem a ser a política? Muitas pessoas falam em política e mal sabem seu significado. Política é então toda atividade relacionada ao exercício de poder organizado em uma coletividade seja esta uma universidade, um estado, um sindicato, uma cidade, etc. No entanto, o senso comum acredita que política é a arte de governar um povo.

Entretanto devemos acreditar em todas as formas de política? Não, não devemos e não podemos permanecer cegos diante de tanta corrupção, desigualdade e maus políticos que procuram só o seu próprio benefício/crescimento, desrespeitando o direito do outro expressar suas idéias. Mas devemos sim criar políticas revolucionárias (para ajudar o próximo e para ensinar a melhor forma de se fazer política).

Se votarmos nos primeiros colocados nas pesquisas para “não perder o voto” como pensam tantos outros, sem analisar suas propostas, pensar a história de vida desses candidatos ou acompanhar sua trajetória política, estamos condenando o país a continuar pagando caro por nossos erros e, ao mesmo tempo, deixamos as futuras gerações todos os problemas que persistem entre nós há tanto tempo.

Contudo, no nosso país ou até mesmo no mundo ouvimos falar em corrupção eleitoral, boca de urna, cassação de mandato e tudo por quê? Porque as pessoas se deixam levar pela lábia enganosa, vendendo assim o seu voto, voto esse, que poderia vir a fazer a diferença. Quando ouvimos uma pessoa dizer que um determinado político “rouba, mas faz” - temos que nos indignar e articular respostas e reflexões que ajudem a pessoa a mudar de opinião. Quando ficamos sabendo que alguém vai trocar seu voto por algum favor ou benefício material, temos que nos mobilizar para que isso não aconteça. Caso não educarmos politicamente as novas gerações como podemos provê-los de poder de crítica para distinguir joio do trigo e definir os rumos de uma cidadania ética e digna para nosso país? Pense nisso e seja consciente porque você pode fazer a diferença.